Limpeza de tanques de combustíveis

Limpeza de tanques de combustível

Limpeza de tanques de combustíveis

Nem sempre é suficiente jogar água e sabão de qualquer jeito para limpar bem um determinado local. Em algumas situações, é necessário seguir rigorosos padrões de qualidade, como no caso da limpeza de tanques de combustíveis e resíduos industriais classe I e II.

Por essa razão, mostraremos ao longo deste texto que é fundamental o cuidado com a eliminação de impurezas nos tanques de combustíveis – como os presentes em postos de gasolina, por exemplo – e dos resíduos industriais em diversas empresas.

Como funciona a limpeza de tanques de combustíveis
Os tanques de combustíveis são fabricados para armazenar com segurança produtos tóxicos e inflamáveis, como gasolina e diesel. Em razão desses riscos, é necessário limpar periodicamente as sujeiras e resíduos acumulados nesses reservatórios.

Detritos como ferrugem e outras partículas que se encrustam nas paredes internas do tanque podem diminuir a sua vida útil e, como consequência, aumentar os riscos de vazamentos e explosões.

Um exemplo é a borra que aparece em tanques com diesel. Formada por microrganismos presentes na água que eventualmente se acumula no reservatório, essa borra pode se alojar ali e diminuir a qualidade do combustível.

A forma mais adequada de limpar esses tanques é o hidrojateamento de alta e ultra pressão, que é eficiente e não causa danos nas superfícies. Além disso, é necessária a sucção dos detritos presentes, tanto em tanques subterrâneos quanto nos aéreos verticais e horizontais.

Resíduos industriais classe I e II

Outra modalidade importante de limpeza envolve a eliminação, remoção e transporte de resíduos industriais. Este tipo de impureza requer cuidados especiais para ser eliminada, tanto os resíduos de classe I quanto os da classe II.

Mas por que eles são classificados assim? A resposta para essa pergunta está presente na norma NBR 10.004 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

Esta resolução rege a forma como resíduos industriais devem ser limpos, transportados e descartados. Segundo essa norma, os rejeitos podem ser classificados em classe I e classe II.

Os rejeitos de classe I são denominados como perigosos e devem ser tratados antes de serem descartados, pois não resíduos danosos para o meio ambiente e para a nossa saúde. Eles são classificados e dispostos em função de suas características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade e patogenicidade.

Já os de classe II são subdivididos em:

– Não inertes (classe II A): são contaminantes, porém não são identificados como perigosos como os da classe I. Os exemplos mais comuns são alguns componentes presentes na caixa de gordura, lodo de filtros e de fossas sépticas, papel, vidro, metais etc.

– Inertes (classe II B): neste caso, são itens que não sofrem reações químicas ou físicas. Também não são modificados quando se aproximam de outras substâncias. São elementos que podem ter propriedades tais como: combustibilidade, biodegradabilidade ou solubilidade em água. Basicamente são os resíduos com as características do lixo doméstico, como entulhos, aço e sucata.

Como eliminar resíduos industriais classe I e II

Esses resíduos, devido aos riscos para o meio ambiente e para a saúde humana, devem ser manuseados cuidadosamente por quem for responsável por retirá-los.

O processo envolve a utilização de hidrojateamento, com a utilização de sistemas de sucção apropriado para retirar os rejeitos de acordo com a sua classificação, evitando o contato direto de humanos com as substâncias.

Após a sucção, os resíduos são acondicionados em locais apropriados na própria empresa, podendo ser incinerados ou conduzidos em caminhões preparados para esse fim, que vão transportar a carga para locais de descarte especificados em norma.

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